sábado, 18 de abril de 2009

CONSTRUINDO O PODER POPULAR

Sarney e o tapetão
Por Paulo SD

Caro Nassif,

Não sou contra a justiça eleitoral, no entanto, é patente que esta tem exagerado na cassação de governadores. Acreditar que a malandragem eleitoral é exclusiva deste ou daquele político é por demais ingênua para estar na cabeça de homens tão experientes quanto estes juízes dos tribunais eleitorais. Desta forma, fica a suspeita de que atrás destas cassações “moralizantes” se escondem interesses políticos bem representados por estes juízes. No caso do Maranhão isto fica mais patente. Acreditar que os Sarneys são santos e o Jackon Lago é único a descumprir regras no processo eleitoral chega a ser ridículo.

O mais interessante é que neste último caso, o cassado parece que não vai deixar barato, mesmo porque devido a idade não tem muito a perder, e se isto acontecer pode acabar em tumulto grande. Afinal se eu tivesse votado nele estaria na rua para defender o meu voto, como parece estar acontecendo com muitos eleitores no Maranhão.

Sinceramente, já passou da hora dos políticos eleitos começarem a peitar essa juizada eleitoral. Influência no processo de decisão eleitoral tem limite e este tem sido sistematicamente ultrapassado pela justiça eleitoral.

COMENTARIO:



Somente Lembrando.



Talvez a população brasileira não tenha idéia da extensão desta cassação para o povo do Maranhão.

Não preciso afirmar que o nosso Estado é o ultimo em tudo, somente ganha do Piauí, onde falta de tudo a começar da chuva e de Alagoas que vive na chibata dos coronéis.

Lembrando que no Maranhão nasce até o que não se planta e temos o chicote de coronel mais afiado do Brasil..

Pensar que a maioria da nossa população não tem nada para dizer que é seu, não tem terra, pois tudo é latifúndio, não tem comida, pois não tem terra para plantar, não tem emprego porque nenhuma empresa quer vir com medo dos mandatários exigirem sociedade sem investir e nem trabalhar, somente tem casa porque o barro e a palha são de graça.

Lembrando que os integrantes do grupo mandatário já declararam que casa de taipa é uma questão cultural e o povo gosta. A maioria vive na zona rural.

Como que em dois anos e três meses um governo consegue construir mais de 160 escolas de qualidade, reformar mais de 400, construir mais de dois mil quilômetros de estradas em regiões isoladas, fortalecer a implantação de políticas públicas e de projetos estruturais a partir de consultas aos fóruns da sociedade civil, entre muitas outras ações ousadas para o nosso processo político provinciano.

Lembrando que a influencia do grupo dominante não permitiu o envio de verbas federais nos últimos seis anos e sempre afirmaram que o Estado não tinha dinheiro para estas obras e em oito anos de governo construíram três escolas.

Como podemos entender este processo de degradação que passa o executivo, o legislativo e judiciário nacional e por conseqüência o estadual e o municipal tenha continuidade e ficamos somente a discutir a forma da critica que possa fazer “eles” temerem.

Lembrando as votações no congresso: “Os que aprovarem mantenha-se como estão”.

O Maranhão é hoje o exemplo que não deve ser utilizado como referência ou vice-versa. Estou falando dos políticos, não do Povo.


Felipe Klamt